SUS eficiente é possível quando gestão, dados e prevenção caminham juntos em uma mesma direção estratégica. Segundo Ian Cunha, o sistema público de saúde só alcança todo o seu potencial quando deixa de atuar apenas “apagando incêndios” e passa a operar com planejamento, metas claras e acompanhamento constante de resultados. Isso significa organizar fluxos, qualificar equipes, integrar informações e aproximar a política pública do dia a dia real das unidades de saúde e dos cidadãos.
Fortaleça o futuro da saúde pública: comece hoje a construir um SUS mais eficiente com gestão, dados e prevenção no centro das decisões.
SUS eficiente: gestão que organiza o cuidado
Um SUS eficiente começa por uma gestão que enxergue o sistema como uma rede integrada, e não como peças soltas disputando recursos. De acordo com Ian Cunha, isso passa por mapear processos, padronizar rotinas, definir responsabilidades e criar indicadores de desempenho alinhados ao território. Quando cada unidade de saúde sabe o que precisa entregar, com quais recursos e em quais prazos, o atendimento deixa de depender de esforços individuais e passa a seguir um modelo organizado e previsível.

Essa visão de gestão também exige liderança comprometida, capaz de ouvir profissionais da linha de frente, ajustar protocolos e negociar prioridades com transparência. A implantação de rotinas de reuniões, análise de filas, acompanhamento de faltas em consultas e monitoramento de insumos ajuda a antecipar problemas e reduzir desperdícios. Em um SUS eficiente, a gestão não fica trancada em gabinete: ela está presente nas unidades, analisa dados, ouve usuários e transforma feedbacks em melhorias contínuas.
Dados que viram decisões inteligentes
Gestão sem informação confiável caminha no escuro; por isso, SUS eficiente depende de dados organizados, atualizados e acessíveis. Sistemas digitais de registro de atendimentos, prontuário eletrônico, regulação de vagas e acompanhamento de estoques permitem enxergar padrões, identificar gargalos e priorizar recursos. Para Ian Cunha, dados bem tratados ajudam a responder perguntas essenciais: onde estão as maiores filas, quais doenças mais impactam cada região e quais serviços são subutilizados.
Quando essas informações chegam à mesa dos gestores em forma de painéis e relatórios simples, decisões deixam de ser tomadas por impressão e passam a se basear em evidências. Isso facilita a definição de metas, a alocação de equipes, a compra de materiais e a organização de campanhas de saúde. Um SUS eficiente usa dados para direcionar ações de forma cirúrgica, evitando gastos desnecessários e concentrando esforços onde o impacto será maior.
Prevenção como estratégia central
Colocar a prevenção no centro é condição indispensável para um SUS eficiente e sustentável. Em vez de focar apenas na alta complexidade, é necessário fortalecer a atenção básica, aproximar equipes das comunidades e investir em educação em saúde. Assim como indica Ian Cunha, cada consulta na unidade básica é oportunidade de orientar, vacinar, rastrear doenças e acompanhar fatores de risco, evitando que problemas simples se transformem em internações caras e sofridas.
Campanhas de vacinação, ações educativas em escolas, acompanhamento de gestantes, controle de hipertensão e diabetes, entre outras iniciativas, mostram como a prevenção reduz filas e melhora indicadores de qualidade de vida. Quando a atenção primária funciona bem, o sistema inteiro ganha fôlego: emergências ficam menos sobrecarregadas, hospitais focam em casos mais graves e o cidadão percebe uma rede que cuida antes de remediar. Um SUS eficiente valoriza o contato contínuo com a população.
SUS eficiente é escolha de gestão, não utopia
Em conclusão, a construção de um SUS eficiente não depende de uma solução mágica, mas de decisões consistentes em gestão, dados e prevenção. É um trabalho de médio e longo prazo, que exige prioridades claras, compromisso com transparência e disposição para rever processos que já não funcionam. Como destaca Ian Cunha, quando o sistema é tratado com visão estratégica, o investimento em tecnologia, capacitação e organização do cuidado retorna em atendimento mais humano, menos desperdício e mais confiança.
Autor: Kinasta Balder