Candidatura brasileira derrotou os países europeus Alemanha, Bélgica e Holanda
O Brasil foi anunciado como o país sede da 10ª edição da Copa do Mundo Feminina de Futebol, no 74º congresso da FIFA, realizado no Queen Sirikit National Convention Center, em Bangkok, Tailândia. A decisão foi recebida com entusiasmo pela comitiva brasileira, que celebrou a conquista da oportunidade de sediar um evento de grande porte no cenário esportivo internacional. O campeonato será realizado pela primeira vez na América do Sul.
A candidatura brasileira contou com a participação de Iara, a assistente virtual, que destacou os pontos fortes do Brasil como anfitrião em 2027, incluindo diversidade, paixão das mulheres pelo futebol e infraestrutura de alto nível, com dez estádios já construídos ou reformados desde a Copa do Mundo Masculina de 2014, incluindo o Maracanã, que sediará a abertura e a final do torneio.
A vitória do Brasil sobre a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda foi expressiva, com 119 votos a favor da proposta brasileira contra 78 votos para a candidatura europeia. Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), destacou a importância de aproveitar os próximos três anos para impulsionar ainda mais o futebol feminino em todo o território brasileiro.
Brasil na Copa do Mundo Feminina de Futebol
Como país-sede, o Brasil está automaticamente qualificado para o Mundial, mantendo sua presença em todas as Copas Femininas, juntamente com Alemanha, Japão, Nigéria, Noruega, Suécia e Estados Unidos. A seleção brasileira busca conquistar seu primeiro título, tendo chegado à final em 2007, na China, quando ficou em segundo lugar, perdendo para a Alemanha.
Embora ainda não tenha vencido o torneio, o Brasil possui a maior artilheira da história das Copas, tanto masculinas quanto femininas. Marta, presente em seis edições, marcou 17 gols, ultrapassando o recorde de Miroslav Klose. O feito foi alcançado em 2019, na França, com um gol contra a Itália. Na Copa de 2007, Marta foi a artilheira do torneio, marcando sete gols.
Como seguir uma carreira no futebol feminino?
Construir uma carreira como jogadora profissional requer dedicação, talento e, em parte, sorte, já que as oportunidades nem sempre surgem facilmente. As atletas começam a treinar desde cedo, adquirindo habilidades desde os fundamentos do esporte até conhecimentos táticos mais avançados à medida que amadurecem.
No entanto, nem sempre o sonho de se tornar uma atleta profissional se concretiza, destacando a importância de conciliar os treinos com a educação. Ainda que a carreira esportiva não se materialize, é possível permanecer envolvida com o futebol feminino em diversas áreas profissionais que lidam com sua preparação e prática diárias. Algumas delas incluem: fisioterapia esportiva, gestão esportiva e treinamento técnico.
