Infecções crônicas e fertilidade masculina: prostatites, epididimites e suas consequências

Kinasta Balder
Kinasta Balder
Oluwatosin Tolulope Ajidahun alerta para o impacto das infecções crônicas na fertilidade do homem.

Tosyn Lopes alerta que infecções crônicas do trato genital masculino representam um fator muitas vezes negligenciado na investigação da infertilidade, mas que pode ter consequências importantes sobre a qualidade do sêmen e a função reprodutiva. Condições como prostatites e epididimites não só provocam sintomas desconfortáveis, como dor pélvica persistente, mas também comprometem a saúde dos espermatozoides e podem gerar aderências ou obstruções nos canais que conduzem o sêmen. Compreender esses processos é essencial para garantir um diagnóstico preciso e definir estratégias terapêuticas eficazes.

Infecções crônicas: prostatite crônica

A prostatite crônica é caracterizada por inflamação persistente da próstata, glândula responsável pela produção de parte do fluido seminal. Muitas vezes, não é causada diretamente por bactérias, mas sim por fatores inflamatórios ou autoimunes, sendo conhecida como prostatite crônica não bacteriana. Entre os sintomas mais frequentes estão dor perineal, desconforto ao urinar, alterações na ejaculação e sensação de peso na região pélvica.

Oluwatosin Tolulope Ajidahun explica que, além do incômodo físico, a inflamação crônica pode alterar o ambiente bioquímico do sêmen, elevando o número de células inflamatórias e substâncias oxidativas que prejudicam os espermatozoides. Essas alterações contribuem para reduzir a motilidade espermática e aumentar a fragmentação do DNA, fatores que podem dificultar tanto a concepção natural quanto os resultados das técnicas de reprodução assistida.

Epididimite e suas repercussões reprodutivas

Outra infecção relevante é a epididimite, que acomete o epidídimo, estrutura localizada atrás do testículo responsável pelo armazenamento e maturação dos espermatozoides. Quando a inflamação persiste, pode haver formação de fibrose, estreitamento ou até obstrução dos ductos deferentes, prejudicando significativamente a passagem dos gametas masculinos.

Tosyn Lopes comenta que, em casos de epididimite crônica, a presença de dor escrotal constante e alterações no exame físico devem levantar a suspeita de possíveis sequelas anatômicas. Para homens que desejam ter filhos, essa avaliação torna-se ainda mais importante, pois pode ser necessária a coleta de espermatozoides diretamente dos testículos, especialmente em casos de azoospermia obstrutiva.

Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como prostatites e epididimites podem comprometer a fertilidade.
Entenda com Oluwatosin Tolulope Ajidahun como prostatites e epididimites podem comprometer a fertilidade.

Diagnóstico das infecções genitais crônicas

O diagnóstico das infecções crônicas do aparelho reprodutor masculino requer investigação cuidadosa. Além da história clínica detalhada, exames como o espermograma podem revelar aumento de células inflamatórias ou queda na qualidade seminal. Em situações específicas, são realizados testes microbiológicos no sêmen ou fluidos prostáticos para identificar possíveis agentes infecciosos.

Segundo Oluwatosin Tolulope Ajidahun, a ultrassonografia escrotal ou transretal pode ser útil para detectar alterações anatômicas na próstata, epidídimo ou canais deferentes, sendo exames indispensáveis principalmente em casos de dor persistente ou infertilidade inexplicada. A análise conjunta de dados clínicos, laboratoriais e de imagem permite definir o impacto da infecção sobre a fertilidade e orientar o tratamento.

Abordagem terapêutica e preservação da fertilidade

O tratamento das infecções crônicas do sistema genital masculino depende da causa. Em infecções bacterianas, antibióticos específicos costumam ser a primeira escolha, mas podem ser necessários cursos prolongados, sobretudo em prostatites crônicas. Em situações não bacterianas, medidas como anti-inflamatórios, fisioterapia pélvica e acompanhamento psicológico podem aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Para Tosyn Lopes, homens que enfrentam infertilidade devido a sequelas anatômicas das infecções, como obstruções dos canais deferentes, podem precisar recorrer a técnicas de reprodução assistida. A recuperação cirúrgica da anatomia, quando possível, ou a utilização de espermatozoides coletados diretamente dos testículos ou epidídimo são estratégias válidas para viabilizar a paternidade. Além disso, ele reforça que o diagnóstico precoce é essencial para reduzir o risco de danos permanentes e preservar a função reprodutiva masculina.

A importância do acompanhamento especializado

Oluwatosin Tolulope Ajidahun observa que muitos homens postergam a busca por atendimento médico, atribuindo sintomas a causas passageiras ou de menor importância. Entretanto, orienta-se que qualquer quadro de dor pélvica persistente, alterações no sêmen ou dificuldades para engravidar deve ser avaliado por um especialista em urologia ou medicina reprodutiva. Um acompanhamento especializado não só melhora o prognóstico, como oferece alternativas seguras para a realização do sonho da paternidade, mesmo diante de condições crônicas.

Autor: Kinasta Balder

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Oluwatosin Tolulope Ajidahun, sendo este responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.

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