A sustentabilidade tem se tornado uma diretriz fundamental em diversas áreas, e segundo Paulo Twiaschor, o uso de materiais ecológicos é mais do que uma tendência — é uma necessidade. A crescente preocupação com o meio ambiente, aliada à busca por soluções econômicas e eficientes, leva profissionais do setor a reconsiderar práticas tradicionais. Assim, entender quais materiais realmente valem a pena é essencial para quem deseja atuar de forma consciente no setor.
Confira mais informações, a seguir!
Por que os materiais ecológicos são cada vez mais usados na construção civil?
A demanda por materiais ecológicos aumentou devido à urgência em reduzir os impactos ambientais causados pelas construções convencionais. Estes materiais, quando comparados aos tradicionais, costumam ser menos poluentes, mais duráveis e proporcionam maior eficiência energética. Optar por produtos sustentáveis pode representar não apenas uma redução na emissão de carbono, mas também um diferencial competitivo no mercado.

Conforme as normas ambientais se tornam mais rigorosas e os consumidores mais exigentes, os profissionais do setor também se veem obrigados a adotar soluções sustentáveis. Com isso, materiais sustentáveis ganham destaque por sua eficiência e baixo impacto ambiental. Paulo Twiaschor ressalta que, ao investir em insumos ecológicos, os construtores alinham suas práticas à agenda ESG (Environmental, Social and Governance), o que contribui para uma imagem mais positiva e responsável da empresa.
Quais materiais ecológicos realmente valem a pena?
Entre os materiais mais recomendados, destaca-se o bambu. Ele substitui madeiras tradicionais com grande eficiência, sendo ideal para estruturas e acabamentos. Como aponta Paulo Twiaschor, o bambu, quando tratado corretamente, apresenta desempenho estrutural excelente, além de reduzir a necessidade de reflorestamento. Outro material promissor é o concreto reciclado, que reutiliza resíduos da construção civil, reduzindo a extração de recursos naturais e o descarte em aterros.
O tijolo ecológico é outra opção que vale a pena considerar, por ser fabricado com solo-cimento e não necessitar de queima, o que reduz emissões de CO₂. Além disso, seu encaixe facilita a montagem das paredes, diminuindo o uso de argamassa e acelerando a obra. Recomenda-se esse material em projetos residenciais e comerciais de pequeno a médio porte. Também se destacam as tintas ecológicas, livres de compostos orgânicos voláteis (VOCs), que oferecem melhor qualidade do ar e mais segurança aos ocupantes.
Como identificar materiais sustentáveis de verdade?
Nem todos os produtos que se dizem sustentáveis realmente o são. É essencial verificar certificações ambientais confiáveis, como o selo FSC (para madeira) ou o selo LEED (para construções sustentáveis). Além disso, é necessário avaliar todo o ciclo de vida do material, desde sua produção até o descarte. Segundo Paulo Twiaschor, um erro comum é escolher materiais apenas pelo apelo verde do marketing, sem investigar sua real eficiência ou procedência.
Outra estratégia é consultar fornecedores especializados e solicitar relatórios técnicos ou estudos de impacto ambiental. Isso garante que os materiais atendam a critérios ecológicos rigorosos. Trabalhar com profissionais que priorizam a sustentabilidade desde o planejamento até a execução é o caminho ideal. A transparência e o compromisso com a responsabilidade ambiental devem estar presentes em todas as etapas da obra para que o uso de materiais ecológicos realmente gere benefícios concretos.
Investir em materiais ecológicos na construção civil é uma decisão estratégica que alia inovação, economia e respeito ao meio ambiente. Com diversas opções acessíveis e eficientes no mercado, é possível transformar a forma como construímos e habitamos os espaços urbanos. À medida que novas tecnologias surgem, a tendência é que os materiais ecológicos ganhem ainda mais protagonismo no setor. Como destaca Paulo Twiaschor, quem adota essas soluções hoje estará à frente das exigências do mercado no futuro próximo.
Autor: Kinasta Balder