Como evitar a prematuridade? Confira como a medicina fetal atua na prevenção de partos prematuros

Kinasta Balder
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Dra. Thaline Neves explica como a medicina fetal identifica riscos e intervém precocemente para evitar partos prematuros.

A prematuridade é um desafio crescente na obstetrícia moderna, mas avanços na medicina fetal vêm oferecendo novas possibilidades de prevenção. Segundo a Dra. Thaline Neves, identificar riscos precocemente é uma atitude determinante para evitar complicações que podem levar a um parto prematuro. 

Isto posto, por meio de exames especializados e acompanhamento rigoroso, a medicina fetal permite intervir antes que o problema evolua, promovendo uma gestação mais segura e saudável para mãe e bebê. Interessado em saber como? Continue lendo e descubra como a medicina fetal pode ser a chave para reduzir a incidência de partos prematuros.

O que é prematuridade e por que ela preocupa?

A prematuridade ocorre quando o bebê nasce antes da 37ª semana de gestação, conforme comenta Thaline Neves. Embora nem todos os casos possam ser evitados, muitos partos prematuros são decorrentes de fatores que poderiam ser identificados e tratados com antecedência. 

Uma vez que, grande parte dos casos está relacionada a infecções, doenças maternas, problemas uterinos ou placentários. Tendo isso em vista, com o avanço da medicina fetal, é possível rastrear essas condições desde o início da gravidez. Assim, medidas preventivas podem ser adotadas com agilidade, reduzindo consideravelmente os riscos de complicações gestacionais.

Como a medicina fetal atua na prevenção da prematuridade?

De acordo com a Dra. Thaline Neves, a medicina fetal é uma subespecialidade da obstetrícia que se dedica ao diagnóstico e tratamento de problemas que podem afetar o desenvolvimento do feto. Contando com exames como ultrassonografia morfológica, dopplerfluxometria e testes genéticos, o médico consegue avaliar o crescimento fetal, o funcionamento da placenta e a presença de anomalias ainda nos primeiros meses de gestação.

A atuação da medicina fetal na prevenção de prematuridade é essencial, destaca Dra. Thaline Neves.
A atuação da medicina fetal na prevenção de prematuridade é essencial, destaca Dra. Thaline Neves.

Assim, essa abordagem permite detectar sinais precoces de insuficiência placentária, restrição de crescimento intrauterino e risco de parto prematuro. Logo, quando há suspeita, a gestante é acompanhada com maior frequência, podendo receber medicamentos, repouso supervisionado ou até intervenções cirúrgicas intrauterinas, conforme o caso. Segundo Thaline Neves, esse cuidado contínuo é crucial para manter a gestação o mais próximo possível do termo ideal.

A prematuridade pode ser evitada apenas com acompanhamento médico?

Embora o acompanhamento médico especializado seja a base da prevenção da prematuridade, o cuidado vai além do consultório. Pois, o estilo de vida, a alimentação e o controle de doenças preexistentes também têm papel determinante no sucesso da gestação, como pontua a Dra. Thaline Neves.

Desse modo, gestantes bem orientadas quanto à importância de hábitos saudáveis, adesão ao pré-natal e detecção precoce de sintomas anormais tendem a apresentar menores taxas de partos prematuros. Aliás, a conscientização sobre os sinais de alerta, como dor abdominal, sangramentos ou perda de líquido amniótico, também contribui para intervenções oportunas, evitando que um quadro se agrave.

Quais cuidados a gestante deve adotar para reduzir os riscos?

Em suma, além do suporte médico, algumas atitudes ajudam a manter a gravidez dentro da normalidade. Veja abaixo boas práticas para prevenir complicações:

  • Manter o calendário de pré-natal atualizado
  • Evitar o consumo de álcool, tabaco e outras substâncias nocivas
  • Controlar doenças como hipertensão e diabetes
  • Adotar uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes
  • Praticar atividade física de forma segura, com orientação médica
  • Reduzir o estresse e priorizar o bem-estar emocional

Esses cuidados complementam as ações médicas e são decisivos para o bom andamento da gestação. Logo, o envolvimento da gestante no próprio processo de cuidado é um fator-chave para evitar o parto prematuro.

A prevenção da prematuridade começa com informação e acompanhamento

Em conclusão, a medicina fetal representa um avanço determinante na luta contra a prematuridade. Pois, com diagnóstico precoce e estratégias individualizadas, é possível proteger a saúde da mãe e do bebê desde as primeiras semanas de gestação. Dessa forma, investir em exames especializados, somados a um bom pré-natal e mudanças de hábito, pode reduzir drasticamente os riscos de nascimentos prematuros. Portanto, a prevenção começa com informação e continua com um acompanhamento de excelência.

Autor: Kinasta Balder

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